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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Estatísticas do Lixo

Alguns dados e estatísticas sobre a produção de lixo por cidadão e descarte.


Mariana Ramalho

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lixeira Urbana Entrevista: Destino correto

Entrevistamos o Engº. Geotécnico Fernando Medeiros Marinho, da Escola Politécnica da USP, para esclarecer conceitos sobre os possíveis destinos finais para o lixo.

  • Lixão? Aterro? São regulares? Qual predomina? Qual é o mais correto, quando nos referimos ao meio ambiente?
  • Como podemos contribuir para um descarte mais adequado?
  • Falta conscientização, por parte da população, e punição, por parte dos governos às empresas que não respeitam as leis?

Entrevista: Milena Buarque / Gravação: Jéssica Nascimento



Milena Buarque

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Para onde vai o lixo? - Parte III

Juntos para reverter a situação


Você sabia que o Brasil produz cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, porém apenas 4.300 toneladas são destinadas à coleta seletiva? Cidadãos alegam dificuldade para a entrega dos resíduos, pois muitas vezes o posto de coleta fica longe de suas casas.
Existe coleta seletiva em cerca de 135 cidades brasileiras, de acordo com o professor Sabetai Calderoni (autor do livro Os Bilhões Perdidos no lixo Ed. Humanitas). Porém na maior parte dos casos ela é realizada pelos Catadores, cerca de 1 milhão de pessoas que vêem na reciclagem uma forma de sustento, muitas vezes trabalhando em condições precárias.
A redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, têm como meta diminuir o número de materiais de difícil decomposição, aumentar a duração dos aterros e evitar maior poluição do ar e da água.
Nós do Lixeira Urbana, queremos principalmente informar a vocês leitores, locais onde possam descartar seu lixo de maneira correta, sem afetar solo, água ou ar e também ensinar receitas fáceis para reaproveitamento do seu lixo, assim não prejudicando o meio ambiente.

Tempo de decomposição de resíduos


Mariana de Andrade

Para onde vai o lixo? - Parte II

Alternativa de destino

A três quilômetros da pequena cidade de Itaberá, interior do Estado de São Paulo, encontramos o aterro sanitário do município. 
O aterro é uma das alternativas mais seguras para destinação de resíduos sólidos provenientes de residências, construções, hospitais e indústrias.  Desde que sejam empregados conceitos técnicos de engenharia em sua concepção e projeto e, principalmente, na sua implantação e manejo.
No munícipio visitado vê-se logo que muita parte do seu lixo é formada por não recicláveis. Todavia, como a coleta seletiva ainda não acontece perfeitamente, é uma pena acharmos nos aterros vidros, metais, plásticos e papéis.
A escolha de uma instalação distante é devido ao mal cheiro e, principalmente, à possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Mas claro, que isso só ocorre se o local não possuir as condições adequadas de operação. No Brasil, na maioria das casos, observamos condições inadequadas e insatisfatórias.  
Há, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários, como: controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Mesmo com erros na sua construção, muitas cidades optam pelo sistema como Itaberá, pois os aterros sanitários solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas cidades.
Todavia infelizmente, o que mais se vê é o lançamento a céu aberto, sem qualquer medida de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

Figura Esquemática de um Aterro Sanitário

Gabriel Monteiro

Para onde vai o lixo?

Depois de recolher as sacolinhas de todas as lixeiras da casa, basta levá-las até a enorme lata de lixo do prédio ou simplesmente colocá-las no poste mais próximo do portão e não precisamos mais pensar nessas coisas! Jogamos fora!
Produzimos muita coisa que deve ser eliminada. Gostaríamos que esses resíduos simplesmente sumissem, desaparecessem de bom grado.Porém, nada é tão simples assim.
Para onde vai o lixo que eu produzo, que você produz, que nós produzimos?
O Lixeira Urbana preparou um vídeo para refletirmos sobre essa questão. Confira!



Manuela Parisi

Lixo X Consumo

Muitas das mercadorias que utilizamos hoje parecem ter sido feitas para durar pouco... Não é preciso muito tempo para uma roupa se desgastar, um eletrônico dar defeito ou se tornar obsoleto. Diante disso, somos impulsionados a consumir as novidades e, consequentemente, eliminar as velharias...

Lixeira Urbana acompanhou um churrasco de família onde essa discussão entrou na roda de conversa.

Manuela Parisi

Eles vivem daquilo que descartamos

No nosso meio social, estamos em contato permanente com pessoas que de maneira direta ou indireta contribuem para o nosso convivio social; são os garis; pessoas que fazem artesanato com o lixo, os catadores, enfim aqueles que vivem daquilo que descartamos.O que falta é o  reconhecimento desse trabalho por parte das pessoas; podemos afimar que ainda existe preconceito.
Os catadores fazem parte do setor produivo da sociedade, mas um setor não tão reconhecido nem visto ainda com bons olhos.
No entanto, eles exercem um seviço muito importante de utlidade pública e merecem mais respeito e a regulamentação do seu trabalho.


Ele ajuda a reciclar e reutilizar o meu lixo e o de muitas outras pessoas

Esse é um pequeno depoimento de um catador chamado Nivaldo.
No dia em que o encontrei, percebi no seu carrinho muito papelão e também alguns materias de plástico tinha até um tanquinho que parecia em boas condições. Ele afirmou que vendia a  maioria das coisas e que já encontrou pelo seu caminho diversos objetos de valor, inclusive dinheiro.

Jéssica Nascimento

LIXOnaRUA: De quem é a culpa?

Prefeitura investe em diferentes canais de comunicação para atender o cidadão e responder questões sobre a administração pública e serviços oferecidos. Na área de limpeza urbana, apesar do sistema de concessão que coloca as empresas EcoUrbis e Loga sob a responsabilidade de coletar e armazenar corretamente o lixo produzido, as funções de atendimento ao público e fiscalização do serviço ainda cabe ao governo municipal.
No site da Prefeitura de São Paulo, o munícipe encontra informações detalhadas sobre o funcionamento do Limpurb, além de conhecer as alternativas oferecidas pelo governo para as famílias que decidirem separar o lixo doméstico. Operação Cata-Bagulho e EcoPontos são outros programas públicos que auxiliam o cidadão a conduzir seus resíduos ao fim mais adequado.
Mais informações:
Site do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura

LIXEIRA URBANA pergunta: De quem é a responsabilidade pelo lixo urbano?
A reportagem acima sinaliza uma parceria entre cidadãos e governo.

Porém, o que temos visto na vida prática?
Na última eleição, centenas de candidatos procuraram convencer seus eleitores distribuindo santinhos, espalhando cavaletas de propaganda pelas ruas, etiquetando bens públicos... Por outro lado, milhares de brasileiros que receberam esse material atiraram os papéis na calçada e agravaram a sujeira e imundice estabelecida.
Deixe sua opinião, comente!

Problemáticas do Lixo: Enchentes

O lixo que se acumula nas ruas e nos rios de São Paulo é um dos responsáveis por intensificar o efeito das enchentes na cidade, como mostra a repórter Manuela Parisi.

Mistérios do Lixo

Caminhando pelas ruas da cidade, a equipe do Lixeira Urbana encontrou algo bem diferente descartado num canto qualquer. Aquilo que foi jogado fora se transformou na rádionovela "Mistérios do Lixo", que você confere a seguir. Ao final, não perca a fotografia do lixo misterioso que deu origem à novela!

Ouça agora essa história exótica e divertida!

LOVE STORY by milenabuarque

Ficha Técnica da Novela "Mistérios do Lixo"
Roteiro: Manuela Parisi

Narração Inicial: Diego Félix (participação especial)
Juliana Creuza: Milena Buarque
Mãe: Jéssica Nascimento
Joana Crotilde e Narração : Manuela Parisi

Fotografia: Manuela Parisi



Cadê a Lixeira?

Após palestra da Mostra de Pesquisa CCL/CNPq, o coquetel aberto ao público demonstrou o grande volume de lixo que é produzido e a forma como isso pode passar despercebido. Na recepção, naturalmente, foram utilizados guardanapos e copos plásticos. Porém, havia apenas uma lixeira no local, o que estimulava o acúmulo dos resíduos ao longo das mesas reservadas para disposição de comidas e bebidas.
Ainda que justificado pelo número insuficientes de recipientes para descarte, deixar descartáveis e restos de alimentos espalhado pelo ambiente levanta outra questão: quem é responsável por recolher o lixo produzido? A limpeza é um dever pessoal ou é sempre lícito delegar essa função a outros? Fora de um contexto onde há encarregados para eliminar a sujeira do ambiente, qual é a postura mais comum: responsabilidade ou negligência com os resíduos produzidos?
E você, leitor, o que pensa sobre esse assunto? Como acontece no seu dia-a-dia? Comente e conte mais para a equipe do Lixeira Urbana!

 

Lixeira Urbana Lá em Casa

Invadimos um churrasco de família e conferimos quanto lixo é produzido durante os dias de festa. Em meio às comemorações, dificilmente lembramos da enorme sacola de imundices que serão recolhidas no final...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Já produziu lixo hoje?



“Você já produziu lixo hoje? Cadê o seu lixo? Para onde vai o seu lixo?”. Ao longo da última semana, placas feitas com embalagens de leite longa vida e suportes de papel higiênico foram espalhadas em diferentes pontos da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A idéia partiu do grupo Lixeira Urbana, que também levantou a discussão em seu blog e na página do twitter.
Dentro do estudo das Ciências Sociais, os estudantes de jornalismo empreenderam um projeto que tinha como principal objetivo entender como e quanto o lixo influencia o dia-a-dia – se é que influencia... Durante a concepção da pesquisa, a preocupação era mostrar os diferentes caminhos e fins que tomam os elementos diariamente eliminados. Porém, a grande questão era “Será que alguém iria se interessar por isso? Será que algum de nós pensa sobre lixo a partir do momento em que ele é colocado para fora de casa?”.
Ao transformar a própria percepção do que é jogado fora e analisando o comportamento ao redor, os integrantes do Lixeira Urbana puderam constatar o baixo interesse real por essa temática. Integrada ao nosso cotidiano, estamos acostumados com a sujeira invadindo nosso espaço social. Acostumados ao ponto de sequer notarmos a agressão direta e ininterrupta que sofremos e, infelizmente, também causamos. Vítimas e algozes, estamos anestesiados contra uma sugestão de reflexão na vida prática, ficamos insensíveis diante da imensidão de lixo da nossa própria rua, do nosso bairro, da nossa cidade.
Além dos banners de material reutilizado e a divulgação na internet, o Lixeira Urbana dialogou diretamente com alunos do Mackenzie, familiares, colegas de trabalho e amigos acerca dessa iniciativa de entender a relação sociedade/lixo. Até o momento, houve baixa adesão ao projeto, mas a expectativa do grupo é que a discussão continue a ressoar.
Lugar de lixo é no lixo ou seremos todos sempre Lixeira Urbana?