terça-feira, 9 de novembro de 2010

Para onde vai o lixo? - Parte II

Alternativa de destino

A três quilômetros da pequena cidade de Itaberá, interior do Estado de São Paulo, encontramos o aterro sanitário do município. 
O aterro é uma das alternativas mais seguras para destinação de resíduos sólidos provenientes de residências, construções, hospitais e indústrias.  Desde que sejam empregados conceitos técnicos de engenharia em sua concepção e projeto e, principalmente, na sua implantação e manejo.
No munícipio visitado vê-se logo que muita parte do seu lixo é formada por não recicláveis. Todavia, como a coleta seletiva ainda não acontece perfeitamente, é uma pena acharmos nos aterros vidros, metais, plásticos e papéis.
A escolha de uma instalação distante é devido ao mal cheiro e, principalmente, à possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Mas claro, que isso só ocorre se o local não possuir as condições adequadas de operação. No Brasil, na maioria das casos, observamos condições inadequadas e insatisfatórias.  
Há, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários, como: controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Mesmo com erros na sua construção, muitas cidades optam pelo sistema como Itaberá, pois os aterros sanitários solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas cidades.
Todavia infelizmente, o que mais se vê é o lançamento a céu aberto, sem qualquer medida de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

Figura Esquemática de um Aterro Sanitário

Gabriel Monteiro

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